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2. Preservando os Relacionamentos (3º. Trim. 2012—I e II Tessalonicenses)

Material bíblico: Atos 17:5–9, 10–15, 16–34; I Cor. 1:18–2:2; I Tess. 2:17–3:10.

Citações
• Você pode dar um beijo de despedida em sua família e amigos e se separar deles por milhares de quilômetros, mas, ao mesmo tempo, você os carrega em seu coração, sua mente, seu estômago, porque você não vive no mundo, é o mundo que vive em você. Frederick Buechner • Nossa maior alegria — e nossa maior dor — vem de nossos relacionamentos com os • A confiança é o adesivo da vida. É o ingrediente mais essencial para a comunicação eficaz. É o princípio básico que mantém todos os relacionamentos. Stephen R. Covey • A qualidade de sua vida é a qualidade de seus relacionamentos. Anthony Robbins • Quase todos os nossos relacionamentos começam, e a maioria deles continua, como formas de exploração mútua, uma troca mental ou física, que termina quando acabam as mercadorias de uma ou das duas partes. Wiston Auden • Oitenta por cento da satisfação da vida vêm de relacionamentos significativos. Brian • Quase todas as nossas tristezas se originam em nossas relações com outras pessoas.
Perguntas
O que este estudo nos mostra sobre o relacionamento e o evangelho? Qual foi a motivação de Paulo para suas jornadas missionárias? Como isto se relaciona com a situação em
nossos dias? Em uma escala mais ampla como parte do grande conflito, o que este estudo tem a
dizer sobre como somos testemunhas de Deus? E o que dizer das abordagens que Paulo usou —
o que podemos aprender delas?
Resumo bíblico
Atos 17 continua a história de como Paulo fazia para partilhar o evangelho não apenas com os tessalonicenses mas também com muitas outras pessoas nas demais cidades da Macedônia. Embora estivesse ocupado com o que estava fazendo onde quer que ele estivesse, ainda se lembrava daqueles que tinha conhecido. Essa é a razão de suas cartas — manter contato com os que tinham aceitado as boas novas de Jesus. Paulo escreve a seus novos amigos em Tessalônica, contando a eles de sua ansiedade para voltar e visitá-los de novo. “;Afinal, quando o nosso Senhor Jesus vier, vocês e ninguém mais são de modo todo especial a nossa esperança, a nossa alegria e o nosso motivo de satisfação, diante dele, pela nossa vitória. Sim, vocês são o nosso orgulho e a nossa alegria!” 1 Tessalonicenses 2:19, 20 NTLH. Isso mostra a profundidade do compromisso de Paulo em preservar seu relacionamento com aqueles que são jovens na fé, desejando que tenham sucesso e fazendo tudo o que pode para animar e ajudá-los. Ele lhes diz que ora fervorosamente por eles, e lhes envia seu co-obreiro Timóteo (I Tess. 3:1-10). Ele menciona sua visita a Atenas, quando falou no Areópago usando uma abordagem filosófica. Parece que ele percebeu que aquela abordagem não deu muito certo e fala a esse respeito em I Cor. 1:18-2:2. Seu argumento é que a mensagem é de Deus, embora seja ofensiva aos judeus e um absurdo para os gregos…;
Comentário
“Paulo não deve ter ficado satisfeito com o resultado de seu encontro com os filósofos de Atenas, pois, em Corinto, ele decide adotar uma abordagem mais direta em relação à mente grega. Ao fazer isso, ele não rejeita a ideia de ‘ir ao encontro das pessoas onde elas estejam,’ pois ele claramente promove essa abordagem na mesma carta (I Cor. 9:19–23). O que ele demonstra em Atenas e Corinto é que o processo de ir ao encontro das pessoas não é uma ciência exata, pois requer constante aprendizado e ajuste.” (lição de quarta-feira). Este estudo mostra que Paulo estava disposto a usar uma variedade de abordagens para apresentar as boas novas. Enquanto algumas pareçam ter funcionado com mais eficiência do que outras, ele reconheceu que um método não alcança todas as pessoas, e que a apresentação das boas novas precisa levar os ouvintes em consideração. Da mesma maneira que Jesus via cada oportunidade de partilhar as boas novas como um evento único, assim precisamos fazê-lo. É, por isso, que uma “fórmula” de estudo da Bíblia nunca pode funcionar como substituto para uma verdadeira discussão usando a Palavra de Deus e que aborde as preocupações e interesses individuais. A mensagem essencial “para levar para casa”, aqui, é que nós não vejamos as pessoas como “contatos evangelísticos”, mas como amigos pessoais que nós queremos ajudar e com os quais desejamos manter contato. Paulo demonstra preocupação genuína por aqueles que aceitaram o evangelho, desejando saber como estão progredindo e tentando fazer tudo o que pode para ajudá-los. Como suas outras cartas mostram, ele está disposto até a correr o risco de ser incompreendido ao condenar o pecado e confrontar o erro — mas isso vem de um coração que ama de verdade e muito se preocupa. Deste modo, Paulo reflete o amor de seu Senhor, que estava disposto a chamar aquelas pessoas arrogantes que pensavam que guardavam a lei de “sepulcros caiados, cheios de esqueletos.” Não porque lhes desejava causar dor, mas porque queria que eles respondessem e aceitassem Sua salvação e cura. Temos muito que aprender do amor de Jesus. Da forma como Paulo verdadeiramente amou sua família ampliada de companheiros de crença, nós precisamos verdadeiramente amar e
nos importar com nossos irmãos e irmãs — vendo em cada um deles um indivíduo único que
precisa conhecer o amor de Deus por eles. Se isso ocorrer, nós vamos querer preservar nossos
relacionamentos.
Comentários de Ellen White
Todos os sermões que proferirmos devem revelar claramente que estamos esperando a vinda do Filho de Deus, e por ela trabalhando e orando. Sua vinda é a nossa esperança. Esta esperança deve estar vinculada com todas as nossas palavras e atos, com todos os nossos relacionamentos e amizades. Carta 150, 1902. {Evangelismo, 220} Nós nos achamos todos entretecidos na grande trama da humanidade, e o que quer que possamos fazer para beneficiar e elevar a outrem, refletirá em bênçãos a nós mesmos. A lei da dependência recíproca vigora em todas as classes da sociedade. - Patriarcas e profetas, p. 534-535 (1890). {Mente, caráter e personalidade, v. 2, p. 431} É pelas relações sociais que a cristandade entra em contato com o mundo. Todo homem ou mulher que experimentou o amor de Cristo e recebeu no coração a iluminação divina é por Deus solicitado a disseminar a luz na escura vereda dos que desconhecem o caminho melhor. O poder social, santificado pelo Espírito de Cristo, tem de ser aproveitado na conquista de almas para o Salvador. - Testemunhos para a igreja, v. 4, p. 555 (1881). {Mente, caráter e personalidade, v. 2, p. 622} Preparado em 19 de março de 2012 Jonathan Gallagher 2012

Source: http://media.sabbathschoolonthemove.org/thessalonians/PTessalonicenses2.pdf