Microsoft word - testamento do judas2004.doc

Boa Noite meus senhores Cá estou eu novamente, Para deixar o meu testamento A esta humilde gente! Cá estou eu, O Judas falso e traidor Que só por trinta dinheiros Vendeu o Nosso Senhor! Entreguei-o aos judeus Mas não era isso que eu queria Iludi-me pelo dinheiro Que era uma ninharia. Mas vou pagar o mal que fiz, De tal acção ter praticado E não tardará muito tempo Que o fogo me seja lançado. Como lá para o outro mundo Não se pode levar nada, E neste tempo de crise Quero esta gente governada. Porém eu peço a todos Quantos me estão a ouvir Um momento de atenção Para o que vem a seguir Quis fazer um testamento Para a todos contentar E não quero que por minha causa Alguém se vá chatear! Vamos então ao que interessa Pois eu vou deixar tudo, Enquanto estiver a falar Quero que esteja tudo mudo! Então aqui vai: Para o João Teso Que bebe sem parar Deixo todos os alambiques Para o álcool nunca lhe faltar! Ao Semanel Pontinha Uma vacaria lhe vou legar Para que tenha garantida Uma teta para chuchar! Agora para o João Caçoila Parece ter bom jeitinho É para ele o meu fato-de-banho Para ir tomar um banhinho! Ao Zé da Cachada Um afinador lhe vou deixar Para tocar melhor concertina E os vizinhos não chatear! Para a Ana Azevedo Uma máquina fotográfica vou legar Para que melhor possa O novo padre fotografar! Para a sua irmã Ascensão, Que ao padre se anda sempre a queixar, Deixo-lhe o meu grande charuto, Para os cigarros deixar de fumar! Tenho aqui guardados, Uns comprimidos para dormir Ficam para a Maria do Assento Para que à noite o Miguel possa sair! Vou deixar à Joínha E quero que ela aceite Umas luvas de borracha Para quando for tirar o leite! Ao amigo Tone Silva Homem de muito relatar Deixo-lhe uma mordaça Para no futebol não incomodar! Para o nosso Tone Zé Grilo Que grande inventor julga ser, Fica com a velha caixa de ferramentas Para se poder entreter! Ao Tino Vigo Que de carro anda sempre a trocar Deixo-lhe a minha garagem Para quando deles não precisar! Ao Zeca Carneiro A minha contabilidade quero deixar Para que o Estado Não mais me possa xular! Ao David calceteiro Que deixa o filho abusar, Deixo-lhe um pau de marmeleiro Para melhor o poder educar! Ao ex-chefe Nel Uma jangada lhe vou deixar Para que possa sem risco de vida O barco abandonar! (i.e. escuteiros, teatro…) Ao Eduardo Caçoila Cantor afamado Um microfone lhe deixo Para que não fique calado! Ao Octaviano dos seguros (páh) Vou legar um dicionário (páh) Talvez assim possa diversificar (páh) O seu repetitivo vocabulário! (páh) Ao novo Padre Rui Que na missa deixa tudo mono Fica com uns cafezinhos Para que não dê muito sono! Ao Pita Tesa borrachão Um garrafão lhe vou deixar, Poderá ele beber E o Tone Padeca se sobrar! À Quinhas Taqueira Algodão pr’os ouvidos vou ofertar, Não vá o seu João Ao desafio cantar! Ao meu amigo Lopes Feirante de profissão, Como a gasolina tá cara, Deixo-lhe o meu carrinho de mão! Lego as minhas calças À mulher do vermelhão É ela quem manda em casa E saiba-se que ele não! Ao António picheleiro, Homem sempre sonolento Deixo-lhe o despertador Para o trabalho acabar a tempo! Ao Semanel Moleco Que vacas anda a negociar Deixo-lhe o meu jugo Para com elas ir pastar! Como hoje vou morrer E irei para baixo do chão, Deixo ao Belino carpinteiro 6 tábuas pró meu caixão! Ao Semanel Viola Que mora no fundo da freguesia Fica com a minha cabrita Para lhe fazer companhia! Ao Tone Pimenta, Um saco de adubo vou deixar, Para ir ao novo Municipal E aquela merda de relva arranjar! Á mulher cá do moleiro, Que pelo filho está sempre a gritar, Fica com o meu telemóvel Pr’os vizinhos parar de incomodar Tenho um velho alambique Que comigo não posso levar Fica pro Zé do Monte Para o bagaço queimar! De um bom bagaço, Faz-se uma boa aguardente Deixo aqui um copito Para toda esta gente! Ao Joaquim Ribeiro Homem de muito trabalhar, Fica com as valetas Para ter onde o ganhar! (e se não tiver contente, vá falar com o presidente) Ao Joaquim Sousa, Esse grande suequeiro, Lego-lhe um novo baralho de cartas Para não ser tão batoteiro! Ao Mingos do Assento Uma viagem lhe vou ofertar Para deixar de trabalhar E os outros mandar passear! Tenho um tapete velho Que ao mordomo quero deixar. Sempre que tiver necessidade Nele poderá escarrar! Ao amigo Quim Silva O meu poço d’água vou legar, Para que de uma vez por todas Com a água não ter de se preocupar! Aos credores do Gabriel (das Torneiras) Os meus trinta dinheiros vou deixar. Sei bem o que ele vos deve, E que nunca vos irá pagar! Para o Narciso das Quintães A minha velha corte vai ficar, Para quando o estrume for tirar Na via pública não o deixar! À Maria Silva, Que a mãe já não podia aturar, Deixo-lhe o meu microfone, Para quando mudar de casa avisar! Ao Zé do Álvaro, Que gosta de ser radical, Lego-lhe a minha “Zundapp”, Para a transformar numa de trial! O meu vinho bom Deixo ao Serálvaro da tasca, Para que quem lá for, Não beba vinho rasca! Para o Sr. Américo Silva, Grande amigo da Renascença Ofereço-lhe o meu rádio sem som Porque já se nos esgotou a paciência! Para a Maria Caçoila Um cão de guarda quero deixar, Para que de manhã ao acordar As coelheiras cheias possa encontrar! Para o “deputado” Neca, Que anda sempre a dizer mal, Para ficar bem informado Fica com uma agenda cultural! Para o Chefe Xico, Que com a saúde andou a brincar! Fica com os meus comprimidos Para que não os deixe de tomar! Para a sua esposa Nela, Que não tem muito que fazer, Deixo-lhe uma cenoura Para ter com que se entreter! Para a família Melo Que na Páscoa gosta de se banhar, Deixo-lhes uma toalha, Para quando a cruz estiver chegar! Ao Bernardino Moreira, Uma malha de plástico lhe vou legar Para que quando jogar ao fito, Menos passos tenha de dar! Á Rosa Caçoila, Com a minha cadeira a quero prendar, Para que não se canse Quando no supermercado estiver a beatar! Para o Octaviano Ribeiro, do coral Que aos casamentos fora está sempre a faltar, Fica com um livro de desculpas Para melhor se poder baldar! Ao Zé Dias do teatro, Que gosta muito de improvisar, Deixo-lhe uma cábula, Para do texto se poder lembrar! Ao Sr. António Ferreira, Que tem uma sapataria, Faço-lhe aqui um pedido: Dê um desconto ao pessoal da freguesia! Para o Mário pintor, Que não gosta muito de trabalhar Fica com o meu pincel Que a mulher vai gostar! Para o Torres do café Um livro de boas maneiras lhe vou deixar, Para aprender a tratar bem os clientes E o café não ter de encerrar! Para o Zeca Baralha, Um dominó lhe quero legar, Para que na Poça da Bácora Tenha com o que jogar! Para o Sr. Martins (de ruilhe) Um comando de autorádio lhe vou dar Para quando for a conduzir, As paredes não esmurrar! Ao Floriano do Palácio, Uns óculos novos lhe quero dar, Para que quando for ler As orações não ter de inventar! À sua esposa Madalena, Que os escuteiros gosta de chatear, Deixo-lhe o meu telefone, Para a polícia poder chamar! Para a Cristina Sousa, Uns açaimes lhe vou ofertar, Servem para as suas filhas, Quando na missa as tiver de calar! Para o Sr. Sebastião, Que frangos anda sempre a assar, Deixo-lhe um pito fresco, Para melhor o assado saborear! À velha Lizinha Que fala de todo o mundo Deixo um freio para a boca Bem enferrujado e imundo! Também cá à Serrana E toda à mais demasia A mulher mais rabugenta Que há cá na freguesia! A essa rabugenta mulher Um aumento auditivo lhe vou deixar Para quando uma conversa quiser ouvir O galinheiro não ter de ir limpar! Ao Sr. José da Devesa Uma gaja lhe vou deixar Para que nas horas vagas Tenha uma pra montar! Ao Sr. José Cunha Presidente que a gente tem Para continuar sem fazer nada Deixo-lhe uma candidatura a Belém! À sua filha Isabel, Que onde trabalha cheira mal, Deixo-lhe uma máscara de gás Para usar na Braval! Para a sua mãe Conceição, Que é a nossa primeira-dama, Deixo-lhe umas revistas Maria Para se entreter na cama! Para o Tone da Rosa Padeca Que apanha assim da patroa Deixo para melhor futuro Uma solteirinha boa! Á minha querida Rosa Padeca O meu facão lhe vou deixar P’ra quando o Tone for ao café O lá poder ir buscar! À sua filha Milinha Que não se deve zangar Deixo-lhe uma dúzia de ovos Para os deitar a chocar! Ao padeiro Salgado Homem da concertina Deixo o meu velho cancioneiro Para ver se não desafina! Ao Né, o meu piçudinho, Eu quero deixar A “belle dominique” Para ele se treinar! À mãe deste piçudinho, A querida Teresa Padeira, Deixo-lhe o número da Tânia Mas é preciso que ele a queira! Não me esqueci da sua Andreia Menina de muito trabalhar Deixo-lhe uma banana madura Para se poder consolar! Ao amigo Carlos Bouças Paneleiro de profissão, (porque arranja panelas…) Fica com a panela furada Do meu velhinho camião! À sua filha Cristina Que em breve vai casar, Deixo-lhe a minha cama velha Para nela poder saltar! Para a sua irmã Irene, Que anda muito desaparecida, Como só sabe o caminho de casa, Deixo-lhe o mapa da freguesia! Ao Inácio Sousa Um escadote lhe vou ofertar, Para mais alto que a Fátima Ele conseguir falar! E à Mónica sua filha, O meu rafeiro quero oferecer Para o deixar com a cadela E arranjar namoro p’ra se entreter! Ao meu amigo “que” Paulo Maia Mais uma cana “que” de pesca “que” vou deixar, Os peixes “que” nem vê-los, Mas “que” mais troncos continua “que” a pescar! Ao seu pai Zé Maia, Um livro de música lhe vou legar Já que não vai aos ensaios do coral, Ao menos em casa aprende a cantar! Para o Zé do Arturinho, Que muito gosta de criticar, Lego-lhe um bom emprego, Para em casa ficar a mandar! Para a sua filha Isabel, Que é uma boa catequista, Deixo-lhe uma lingerie sexy Para atiçar a sua conquista! A sua mãe Mila Que muito gosta de cantar, Fica com uma braçadeira de capitã Para no grupo coral poder mandar! Para a Renata do Supermercado Que tanto no cruzeiro poisa, Deixo-lhe um desembaciador Para vislumbrar a coisa! À Zeza sua mãe O que lhe hei-de deixar? Nada ela irá herdar, Porque os clientes já sabe xular! Para o Nheco e a Marisa Que estão para casar, Deixo-lhes o meu barraco velho Para terem onde morar! Para a Tina Pepe (à tina, à tina, à tina) Que na Morreira faz a sua vida, Deixo-lhe o meu chocalho Para não passar despercebida! Ao meu amigo Pele Viagra lhe vou receitar É preciso ter potência Para a namorada controlar! E ainda para o Patrício Deixo-lhe muita vontade Que é para ele aprender Outra vez a falar verdade! Ao meu amigo Berto Do assunto tenho de falar Deixo um livro de conquistas Para ele desencalhar! Não me esqueci do Viriato Pois uma bolsa de estudos lhe vou legar Para mais uns anitos Na universidade andar a pastar! Ao meu amigo Popeye A magra conta bancária lhe vou deixar Para que ao Gabriel A dívida possa saldar! Aos meus amigos Rui e Pedro Uma carroça de burros lhe vou deixar Para irem ao país vizinho E as espanholas mamar! Ainda para o Rui Kirby Um livro de tangas lhe vou dar Para nas demonstrações As mulheres poder enganar! Ao meu amigo Rui Pem’s Um camelo lhe vou dar Para não ter que ir à Tunísia O têto despejar! À Raquel Lopes Uma agenda lhe vou legar Para saber a quantas anda E aos lobitos não faltar! Ainda para esta menina Um conselho lhe quero dar Olha bem à tua volta Que no Silva te vais picar! (Silva com letra grande!) À sua irmã Ana Lopes, Uma trela quero deixar, Para que os seus namoros Mais de uma semana possam durar! Ao João Bananeiro Rapaz do meu agrado Deixo-lhe um lugar anual (ali por detrás do campo de futebol) Para ir lá com a filha do Salgado! Ao seu irmão Zé Remos De quem não me podia esquecer Fica com a minha boneca Vaneide Para com ela se entreter! À Marta do café, Indecisa no amor, Fica com o meu leque Para lhe abrandar o calor! Deixo ao Carlos Duro Um pouco mais de atenção E umas aulinhas de código, Para melhorar na condução! À Natália caçoila, Que da coral é presidente, Deixo uns quilos de açúcar Para adoçar aquela gente! Ao paraquedista Silva, Que está a ficar um borrachão, Deixo-lhe um barril de cerveja, Ele não vai dizer que não! (pois não Jorge?) Ao Ricardo Lopes, Homem de grande envergadura, Fica com a máquina de ginástica Para abater a sua gordura! Ao Márcio carpinteiro Uma lixa lhe vou entregar, Para que a madeira da Daniela Ele possa amaciar! À minha querida Daniela (lá de cima da Poça…) Que com maquinas gosta de brincar Deixo-lhe um litro de vaselina Para a do Márcio lubrificar! Ao sequioso Quim russo, Umas águas das pedras lhe vou dar Para quando as velas encharcar A borracheira possa curar! Ao David da Augostinha O meu carro lhe quero legar Para que não seja reconhecido Quando as gajas for engatar! Ao desaparecido Filipe Sousa, Que anda colado à gaja de Viana, Deixo-lhe um anti-aderente Para vir cá mais vezes apanhar a bezana! Ao cabeludo Eric Sousa Que mais parece um camelo Deixo-lhe umas tesouras da poda Para cortar o cabelo! Ao Gabriel Rocha Filho do estimado Chefe Xico, Deixo-lhe umas aulas de condução Para deixar de ser maçarico! À minha querida Sãozinha, Este conselho lhe vou deixar: – Fica sempre por cima Não vá o Ricardo te esmagar! Ao Rafael, pequeno taqueiro, Que da Manecas quer ser namorado, Deixo-lhe um livro de instruções Pr’aprender a dar um linguado! Nas coisas do amor sou doutor, E à Cláudia Amorim tenho de dizer: – Aproveita o amor do Né Pois outro assim não hás de ter! Para o Rick Ribeiro Que já não pensa em mais nada, Deixo-lhe a minha trincha Para usar na namorada! Ao meu amigo Miguel do Assento, (acho que conheço este gajo) Uma massagem chinesa lhe quero deixar, Para quando lhe picar a mosca, Ter algo com que se acalmar! Para o seu irmão Pirica, Não quero que lhe falte nada, Fica com uma caixa de preservativos, Pra quando sair com a namorada! À menina Lénia, Uma seringa e silicone lhe vou deixar, Pois como é enfermeira, Sabe bem onde os usar! (faz gesto de enormes seios!) Para todos os desempregados Que andam por aí a pastar Ficam com os anúncios classificados Para no desemprego não andarem a mamar! À Fabriqueira de Trandeiras Uma casa velha lhes vou deixar Para que apenas ruínas Eles possam governar! Ao harmonioso Grupo Coral Deixo a minha garrafa de licor, Para que aos Domingos na missa Aos ouvidos não causem dor! Para o Grupo de Escuteiros Que não têm onde ficar, Deixo-lhes uma ponte, Para lá se poderem abrigar! Para a Junta de Freguesia, Que nesta terra tudo determina, Deixo-lhe as minhas panelas Para dar uso à cantina! Para que a associação ART Se deixe de politiquismo, Fica com um livro de ideias Para aumentar o seu dinamismo! Para o Grupo de Jovens Que nada se vê fazer, Lego-lhe uma papa Cerelac Para crescer e aparecer! À Selecção do Futebol, Que dantes era de Portugal, Deixo-lhe mais um brasileiro Para se juntar ao Carnaval! Ao treinador Brasileiro, Que manda na nossa selecção, Deixo aqui uma exigência: Mete o Quim a jogar, seu cabrão! Para o Braguinha europeu Que quase sempre joga à toa, Deixo-lhe uma embalagem postal P’ra recambiar o mouro p’ra Lisboa! Ao presidente Salvador Que é um homem do betão, Deixo um sério aviso: - Quero o Braga campeão! Ao presidente portista, O Pinto da Costa asqueroso, Deixo-lhe um pouco de fair-play Para deixar de ser faccioso! Ao Luís Filipe Vieira Que o Benfica não consegue salvar, Deixo-lhe um pacote de lenços Para as lágrimas enxugar! Para o borrachão Dias da Cunha, Que o sistema administra Lego-lhe uma viagem ao Brasil Para oferecer ao Carlos Xistra! Como vou ser queimado, Não vou precisar de caixão, Deixo-o de bom grado ao Guimarães, Para quando descer de divisão! Para o Governo de Portugal Que toda a gente contesta, Fica um livro de soluções, Para acabar tudo em festa! Para a feia Ferreira Leite Que é a ministra das finanças Vai ficar com os impostos, Que me cobra pelas heranças! Ao apresentador mais falado, De seu nome Carlos Cruz, Deixo-lhe um rolo de papel higiénico Que é para isso que servem os cus! Para o presidente das Américas, O idiota George Bush, Fica com uma caixa de viagra Para que a sua vontade nunca murche! Para o terrorista Bin Laden Que as coisas gosta de desfazer, Fica com uma das minhas bombas Para no seu cu a meter! Para a Comissão do Judas, Que a tradição quer avivar, Fica com um dicionário Para as rimas não acabarem sempre em ar! Já não tenho mais nada Isto chegou ao fim Só vos peço uma coisa Rezai todos por mim! Para quem não levou nada Não quero que fique a chorar Pois nestes tempos de crise Foi o que consegui arranjar! Já acabei o testamento E agitei o vosso quotidiano Agora só tenho a dizer: - Adeus e até pró ano! Copyright Trandeiras 2004

Source: http://trandeirass.no.sapo.pt/blog/testamento2004.pdf

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