Recife, 08 de fevereiro de 200

A cultura do instantâneo
“Um, dois, três e. já!” começa a correria: todas as crianças querem chegar entre os primeiros, pois “. quem chegar por último é bobão!” Com grande frequência lido, no consultório, com a dificuldade das crianças em enfrentarem o perder no jogo. São filhos de uma cultura que valoriza a competição e o ganhar. Assim, nos confrontamos com uma corrupção de vulto cada vez maior (futebol, política etc); com um atropelar de quem e do quê estiver na frente para alcançar suas metas; de uma busca desenfreada pela aquisição de ter cada vez mais; de baixa tolerância e paciência com relação ao ensaio-e-erro no processo de aprendizagem e aquisição de novos conhecimentos; de valorizar pessoas e países que consigam atingir um crescimento rápido. Hoje, a China é apontada como modelo econômico sem muito se discutir ou refletir sobre o modo e o preço desse crescimento. Para atender a necessidade de emagrecimento rápido lança-se mão das bioplastias, lipo- esculturas e injeções no corpo de substâncias pouco conhecidas e na incerteza das evoluções futuras. Os jovens tomam viagra numa proporção cada vez maior desencadeada pela chamada síndrome do temor da performance (medo de não corresponder às expectativas das parceiras, de não fazer jus ao esteriótipo do “garanhão”). Os alunos não têm paciência para desenvolver um projeto na escola. Querem imprimir a velocidade da Internet em tudo. A velocidade com que as crianças sonham com novidades e depois as descartam por objetos mais novos assusta alguns pais. E, muitos encontram dificuldade em lidar com argumentos do tipo:“ mas, eu sou o único que não tenho”. Merleau-Ponty, filósofo existencialista, escreveu: “Nascer é, simultaneamente, nascer do mundo e nascer para o mundo. Sob o primeiro aspecto, o mundo já está constituído e somos solicitados por ele. Sob o segundo aspecto, o mundo não está inteiramente constituído e estamos abertos a uma infinidade de possíveis. Existimos, porém, sob os dois aspectos ao mesmo tempo. Não há, pois, necessidade absoluta nem escolha absoluta, jamais sou uma coisa e jamais sou uma pura consciência. A situação vem em socorro da decisão e, no intercâmbio entre a situação e aquele que a assume, é impossível delimitar a ‘parte que cabe à situação’ e a ‘parte que cabe à liberdade’”. Estamos imbricados no mundo. Há um enlace permanente no fluxo desta rede. Na vida tropeçamos em acertos e erros, ganhos e perdas, vitórias e frustrações. Amadurecer implica no modo como lidamos com toda essa diversidade momento a momento. Não podemos tudo. Estamos, sempre, fazendo escolhas. E cada escolha implica em ganhar e perder. Ao escolhermos uma coisa abrimos mão de outras coisas. Não há como agarrar tudo. Às vezes, um limite limita um modo de ser e de atuar e ao ser enfrentado e aceito pode mostrar outros caminhos possíveis de serem trilhados em relação a necessidades, ajustes, adaptações, abertura a novos conhecimentos, etc. O que significa perder e ganhar, especificamente, em cada situação? Para que, deixar o filho ganhar um jogo ou só ganhar de você? Por que o filho não pode ser frustrado? Por que ele não pode perder? Quais valores escolhemos e o que fazemos para que eles, realmente, façam parte das nossas vidas e do nosso mundo? Ao ensinarmos a um filho que só vale ganhar estamos dificultando o caminho dele em relação à vida e com relação aos obstáculos que, certamente, virão. Como educadora de Colégio Motivo, quero dividir o texto da colega Nina Eiras, que realiza uma reflexão sobre as frustrações, erros, ganhos, perdas e vitórias muito próprias para o momento que estamos vivenciando na escola, em nossos jogos internos. Psicóloga Infantil e Ensino Fundamental I Rua Pe. Carapuceiro, 590 – Boa Viagem – Recife – PE. Fone: 21199777 Rua Pe. Carapuceiro, 590 – Boa Viagem – Recife – PE. Fone: 21199777

Source: http://www.colegiomotivo.com.br/externos/honra/a%20cultura%20do%20instantaneo-20120822155427.pdf

Jap december 87/6

Skeletal muscle energy metabolism during prolonged, fatiguing exercise Mark A. Febbraio and Jane Dancey Journal of Applied Physiology 87:2341-2347, 1999. You might find this additional information useful. This article cites 37 articles, 27 of which you can access free at: This article has been cited by 2 other HighWire hosted articles: Evidence for complex system integration and

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