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SMOKING CESSATION- DIFFERENCES BETWEEN MAN AND WOMAN? AI Loureiro1, F Viveiros2, A Antunes2, M Guimarães2, Júlia Valério2, Albertina
¹Pulmonology Department, CHTMAD, ²Smoking Cessation Clinic, Pulmonology
Introduction
Smoking cessation is a complex and multifactorial process. Women are more
susceptible to tobacco smoke, have a higher risk of opportunistic diseases related to this
and greater difficulty in stopping.1 It is known that gender leads to different
characteristics and different rates of abstinence. These differences are attributed to
various factors, such as increased concern with weight, less confidence in the ability to
stop smoking, hormonal changes, increased tendency to depression, stress and lower
efficacy of nicotine replacement in women.2 Furthermore, the effectiveness of
interventions seems to differ in males and females.3,4
Objectives
To assess comparatively the characteristics and results up to six months, between two
groups, men and women, attending a hospital smoking cessation clinic in the years 2007
Methodology
Retrospective study of 331 clinical records of smokers that attended a hospital smoking
cessation clinic in 2007 and 2008. Age, age of smoking initiation, smoking burden,
previous attempts to give up smoking, degree of motivation, degree of dependence,
associated diseases, prescribed therapy, abstinence rate, relapse and abandonment until
six months were evaluated. We tried to investigate if the gender had implication in the
success, using linear regression analysis.
331 patients evaluated, 74% (n=244) male with a mean age 48.8 (± 11.8) and 26%
(n=87) female, with a mean age 43.6 (±8.9).
The results of initial assessment and follow-up until six months are in the table below:
Analised variable
In both sexes, most individuals were married. The percentage of divorced or widowed
was higher in females (23%) compared with males (13%).
Regarding education, there was a difference between the two groups; women had a
The majority belonged to low socio-economic stratum (52% for men and 55% for
The most frequent pathologies in both groups were the pulmonary pathology,
cardiovascular and psychiatric. The pulmonary pathology was distributed equally
between the two groups, while the prevalence of psychiatric disorders was higher in
Respecting to smoking history, it was found that men had a lower average age of
smoking initiation (15 years), a higher level of smoking (46 UMA compared with
women who had 29 UMA) and a greater reliance and motivation. Women had made
t must be noted that there is a significant proportion of smokers not sufficiently
motivated or prepared for the cessation and a high abandonment rate, with about 20%
who did not attend the second consultation.
Drug therapy was prescribed to 40 women and 180 men. Treatment with nicotine
substitutes was the most commonly prescribed drug in either men or women.
Varenicline was prescribed to 47% of women and 30% of men. Combined therapy
(nicotine substitutes + bupropion) was prescribed in a very small number of patients.
The success rate at six months was slightly higher among men, 27.1% compared with
The global rate of treatment success was 36%.
Moreover, the relapse rates were higher in men, while the abandonment rate of
consultation, assessed up to six months, was slightly higher in women.
Through linear regression analysis, we observed that although men have a superior
abstinence rate up to 6 months, such difference is not motivated by gender, but by
motivation (p=0.00098) and age (p=0.0021).
Conclusion
Women were a minority of the patients attending the smoking cessation clinic, due to
the smaller smoking incidence and the different smoking epidemic phases regarding
men, which occur in Portugal.5 Women begin smoking later, make more attempts to
give up smoking, present lesser smoking burden, lesser dependence and lesser degree of
motivation. The prevalence of psychiatric pathology is superior in women. The results
up to 6 months, inferior in women, were influenced by the motivation and age; therefore
gender is not determinant to success (p=0.59). It is necessary to adapt the approach and
treatment to the specificities of each smoker.
Smoking control policies directed to women are imperative, in order to reinforce the
1- Perkins, K.A.(2001). Smoking Cessation in Women: Special considerations.
2- Wetter, D.W., Kenford S.L., Smith S.S., Fiore M.C., Jorenby D.E., Baker
T.B.(1999). Gender Differences in Smoking Cessation. Journal of Consulting
and Clinical Psychology, 67, Nº4, 555-562.
3- Sorensen, G. Pechacek, T.F (1986). Attitudes Toward Smoking Cessation Among Men and Women. Journal of Behavioral Medicine, 10, Nº2.
4- Fiore, M.C., Jaén C.R., Baker, T.B, Bailey, W.C., Dorfman S.F, Villejo, L.
(2008). Treating Tobacco Use and Dependence: 2008 Update.
5- Alves, P., Borges, M.L., Matias, D., Mendes, B., Raposo, M.S. (2006).Tabagismo : do diagnóstico ao tratamento. Lidel.
CESSAÇÃO TABÁGICA – DIFERENÇAS ENTRE HOMENS E MULHERES? AI Loureiro1, F Viveiros2, A Antunes2, M Guimarães2, Júlia Valério2, Albertina
¹Serviço de Pneumologia, CHTMAD, ²Consulta de Desabituação Tabágica, Serviço de
Introdução
A cessação tabágica é um processo complexo e multifactorial. As mulheres apresentam
maior susceptibilidade ao fumo do tabaco, risco superior de vir a desenvolver doenças
relacionadas com o mesmo e maiores dificuldades na cessação.1 Sabe-se que o género
condiciona diferentes características, e diferentes taxas de abstinência. Estas diferenças
são atribuídas a variados factores, como maior preocupação com o peso, menor
confiança na capacidade de conseguir deixar de fumar, alterações hormonais, maior
tendência para depressão, stress e menor eficácia dos substitutos da nicotina nas
mulheres.2 Por outro lado, a efectividade das intervenções parece diferir no sexo
Objectivos
O objectivo deste trabalho foi avaliar comparativamente as características e resultados
até aos 6 meses de 2 grupos de indivíduos, homens e mulheres, que frequentaram uma
consulta de cessação tabágica hospitalar nos anos de 2007 e 2008.
Metodologia
Estudo retrospectivo de 331 processos clínicos de fumadores que frequentaram a
consulta neste período de tempo. Foram avaliados os seguintes parâmetros: idade, sexo,
estado civil, escolaridade, estatuto sócio económico, comorbilidades, idade início do
consumo, carga tabágica (UMA), tentativas prévias de cessação, motivação (Escala de
Richmond), dependência (Teste de Fagerstrom), terapêuticas utilizadas, taxas de
abstinência, recaídas e abandonos até aos 6 meses. Através da análise de regressão
linear, procurou-se averiguar se o género teria implicação nos resultados nomeadamente
Resultados
Dos 331 utentes avaliados, 74% (n=244) eram do sexo masculino, com uma idade
média de 48.8 (± 11.8) e 26% (n=87) do sexo feminino, com média de idades de 43.6
(±8.9). Os resultados da avaliação inicial e do seguimento até aos 6 meses, estão
Variável analisada Mulheres
Média de idade início do 15 17 consumo
Em ambos os sexos a maioria dos indivíduos eram casados. A percentagem de
divorciados ou viúvos foi maior no sexo feminino (23%) comparativamente com o
Em termos educacionais, constatou-se uma diferença entre os dois grupos, sendo que as
mulheres apresentavam um grau de escolaridade superior.
A maioria pertencia a um baixo estrato sócio-económico (52% para os homens e 55%
As comorbilidades mais frequentes em ambos os grupos foram a patologia pulmonar,
cardiovascular e psiquiátrica. A patologia pulmonar distribuiu-se equitativamente entre
os dois grupos, enquanto que a prevalência de patologia psiquiátrica foi superior no
Relativamente à história tabágica, constatou-se que os homens tinham uma média de
idade de início do consumo mais baixa (15 anos), uma carga tabágica maior (46 UMA
comparativamente com as mulheres que tinham 29 UMA) e uma dependência e
motivação superiores. As mulheres tinham feito mais tentativas anteriores de cessação.
De salientar, uma percentagem significativa de fumadores não suficientemente
motivados nem preparados para a cessação e a elevada taxa de abandono, sendo que
cerca de 20% não compareceu à segunda consulta.
Foi prescrita terapêutica farmacológica a 50 mulheres e 180 homens. A terapêutica com
substitutos da nicotina foi a mais prescrita quer nos homens quer nas mulheres. A
vareniclina foi prescrita a 47% das mulheres e 30% dos homens. A terapêutica
combinada (substitutos da nicotina + bupropiona) foi prescrita num número muito
A taxa de sucesso aos seis meses foi ligeiramente superior nos homens, 27.1%
A taxa de sucesso terapêutico global foi de 36%.
Por outro lado, as recaídas foram maiores nos homens, enquanto que a taxa de
abandono da consulta, avaliada até aos seis meses, foi ligeiramente superior nas
Através da análise de regressão linear, observou-se que, apesar dos homens terem uma
taxa de abstinência aos 6 meses superior às mulheres, essa diferença não era justificada
pelo género, mas pela motivação (p=0.00098) e pela idade (p=0.0021).
Conclusão
As mulheres representam uma minoria dos utentes acompanhados na consulta de
cessação tabágica, o que traduz a menor prevalência de Tabagismo na mulher e fases
diferentes da epidemia tabágica no homem e na mulher no nosso País.5 As mulheres
começam a fumar mais tarde, fazem mais tentativas de cessação, apresentam menor
carga tabágica, menor dependência e grau inferior de motivação. Os resultados aos 6
meses, inferiores nas mulheres, foram influenciados pela motivação e idade, não sendo
o género determinante para o sucesso (p=0.59). É necessário adequar a abordagem e
tratamento às especificidades da mulher. São indispensáveis políticas de controlo do
tabagismo, dirigidas às mulheres, que reforcem a motivação facilitem a cessação. 4,5
1- Perkins, K.A.(2001). Smoking Cessation in Women: Special considerations.
2- Wetter, D.W., Kenford S.L., Smith S.S., Fiore M.C., Jorenby D.E., Baker
T.B.(1999). Gender Differences in Smoking Cessation. Journal of Consulting
and Clinical Psychology, 67, Nº4, 555-562.
3- Sorensen, G. Pechacek, T.F (1986). Attitudes Toward Smoking Cessation Among Men and Women. Journal of Behavioral Medicine, 10, Nº2.
4- Fiore, M.C., Jaén C.R., Baker, T.B, Bailey, W.C., Dorfman S.F,….Villejo,
L. (2008). Treating Tobacco Use and Dependence: 2008 Update.
5- Alves, P., Borges, M.L., Matias, D., Mendes, B.,…Raposo, M.S. (2006).Tabagismo : do diagnóstico ao tratamento. Lidel.
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